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terça-feira, 22 de junho de 2010

O que é desenvolvimento sustentável?


Desenvolvimento Sustentável
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.

Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.

Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.

Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
Texto original: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/

Morte de cardumes de tilápias no Açude Juracy Magalhães - Itaberaba/ BA, pela falta de oxigenação provocada pelo despejo dos esgotos públicos, esta situação se agravou no decorrer do mês - junho 2010 - Foto: Altair Ramos

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6 comentários:

JAIRCLOPES disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JAIRCLOPES disse...

Pois é caro Almirante,
O busílis da questão está em encontrar um ponto ótimo em manter o desenvolvimento sem comprometer a natureza. Há pensadores cientistas de grande visão como James Lovelock, que admitem que o "ponto crítico" já foi ultrapassado, isto é, não há como reverter os danos que já causamos ao Planeta. Não sei se ele está certo, contudo, se olharmos com mais atenção para as respostas que natureza apresenta a médio prazo, dá para inferir que alguma caca já fizemos. Desejo que o senhor Lovelock esteja errado para o bem da humanidade.

Luísa Nogueira disse...

É o que também desejo, Jair... Mas, às vezes tenho minhas dúvidas. Será que o caminho que traçamos para este planeta ainda tem volta?

Otelice disse...

Lindo, lindo, lindo!
P A R A B É N S!

gorettiguerreira disse...

Oi querida Luisa!
Obrigada por sua visita. Estou aqui admirando seu cuidado ao tentar fazer alertas em prol do nosso Planeta amiga.
Bjs de luz. Goretti

Almirante Águia disse...

Bem, partindo do princípio que tudo nasce, cresce, frutifica (ou não) e morre. Até que concordo com a visão de Lovelock, embora não conheça este trabalho, então se já ultrapassamos o ponto crítico, imagino que as nossas ações sejam para permitir que a "terceira" idade do nosso planeta, seja uma terceira idade ativa, assim permitindo que a ansiã, possa frequentar uma boa seresta, seja na matineé ou à noite. O desgaste natural é óbvio e esperado, porém nossas ações provocou aceleração e redução precoce das capacidades naturais da nossa esfera, quer dizer, reduzimos o tempo e produzimos fatores que complicaram as adaptações naturais.

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