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sábado, 10 de setembro de 2011

Sob a Sombra de um Jenipapeiro

Post por mim publicado em 11 de janeiro deste ano no blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.


Sob o céu azul de Brasília, à sombra de um jenipapeiro, Gilvany trabalha. Acorda cedo, prepara café, leite bem quentinho e sucos diversos - de maracujá, de caju e dos jenipapos que por vezes ela encontra, caídos debaixo do pé de jenipapo, como se estivessem à sua espera...

Enche algumas caixas de isopor com pão-de-queijo, beiju e bolos que ela faz todos os dias, cortados em pedaços. Assim, cheia de delícias, com um jaleco imaculadamente branco, ela fica, todos os dias, ao lado de um ponto de ônibus, expondo, em uma mesa com toalha branca, carinho e guloseimas.

Os fregueses chegam e Gilvany, entre um sorriso e outro, atende a todos.

Copa do jenipapeiro

Galhos com jenipapos

Nesta foto podemos ver o formato das folhas, os galhos e dois jenipapos


O jenipapo da esquerda ainda está em fase de maturação. Os outros dois já podem ser consumidos; foram encontrados por Gilvany debaixo do jenipapeiro. Ela gentilmente me cedeu para essas fotos.
Um jenipapo cortado ao meio

Polpa do jenipapo. Para um suco cremoso é só misturar leite e açúcar. Bater ou não no liquidificador.

Gilvany deixa seus filhos na escola e corre para o trabalho, onde fica todas as manhãs. Na parte da tarde se organiza para a manhã seguinte, enquanto prepara o básico para a sobrevivência de sua família.

Gilvany representa os brasileiros e as brasileiras - milhões deles! - que saem todos os dias para um trabalho informal - sem férias, décimo-terceiro ou qualquer outro direito trabalhista.
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Jenipapo, fruto do jenipapeiro. Pode ser consumido in natura e de mil modos, como por exemplo, em doces, compotas, refrescos e sucos, além de vinho, vinagre, cachaça e licor. Quem nunca experimentou o famoso licor de jenipapo feito em Goiás? Quando ainda verde, seu suco é um corante utilizado em tinturas para tecido, objetos de barro e, pasmem, em tatuagens.

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Nota: Passando estes dias por este mesmo local, vi Gilvany com seu tabuleiro de quitutes. Resolvi, então, compartilhar com vocês deste blog isto que tentei mostrar no Multivias, que é bem representativo de Brasília: frutíferas enfeitando avenidas e uma das milhares de mães trabalhadoras informais.

Por falar em Brasília, aqui estamos em clima de deserto. Com a falta de chuvas, o tempo está super seco. Horrível. Hoje estamos com 12% de umidade relativa do ar, já tendo chegado a 10%. As queimadas estão por toda parte. Como mudar isso? E as causas, quais são? Alguém pode nos dizer?

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ilha das Flores Completo

Curta nacional bastante esclarecedor sobre a civilização contemporânea, provoca reflexões sobre o dinheiro, o consumo, o lixo e a liberdade, foi produzido em 1989, com narração do impagável Paulo José.



Precisamos de mais eventos como o Limpa Brasil Let´s do it!

Andamos todos, meio que cegos para a realidade do planeta, estamos cada vez mais preocupados em acumular, substituir e descartar, que não conseguimos visualizar opções diferenciadas para a sobrevivência. Não somos capazes de perceber a degradação e o esgotamento dos recursos naturais, continuamos a comprar e comprar. Quando escrevo “nós”, refiro-me a toda a humanidade, mesmo que existam ações condizentes e bem intencionadas, a compreensão da maioria ou a falta dela, faz com que posturas inteligentes e sustentáveis sofram um ataque compressivo, devido a poderosa mídia capitalista, aliada ao tecnicismo educacional, que nos conduz a uma vida de aparências.
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