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Pesquisas - Nossa primeira pesquisa é sobre o Pau-Brasil. Veja na página Pesquisas e caminhe de mãos dadas com a Terra.

sábado, 29 de maio de 2010

A Aranha


Foto sacada da Internet

Texto publicado no Blog: www.jairclopes.blogspot.com em fev/09.

Primeiro, a aranha não é um inseto como muitos desavisados a classificam. Os insetos se caracterizam por ter três pares de pernas, cabeça, tórax e abdômen, além de outras particularidades internas e externas como antenas, por exemplo, e a maioria tem asas. As aranhas são animais artrópodes pertencentes à ordem Araneae da classe dos aracnídeos, tem oito pernas e seus corpos se dividem em cefalotórax e abdômen, não tem antenas e, obviamente não têm asas. São bichos tremendamente bem sucedidos em matéria de sobrevivência, adaptação a vários ambientes, diversidade e longevidade das espécies – existem mais de quarenta mil espécies há mais de duzentos milhões de anos.
Muito bem, os bichos estão aí, nós também, então temos que admitir viver com eles, apesar deles, a favor deles ou a nosso favor, mas, sem esquecer que eles têm o mesmo direito à vida que nós, ou até mais direito, já que aqui se encontravam a milhões de anos quando surgiu o abominável Homo sapiens. As aranhas são, essencialmente, caçadoras de insetos e aqui reside o benefício que elas nos trazem, onde há aranhas os insetos somem, menos as formigas, que estas só são contidas a golpes de tamanduá, formicida natural mais eficiente que existe porém, infelizmente, esse belíssimo animal da fauna brasileira está quase em extinção graças à incúria e ignorâncias humanas; algumas das caranguejeiras maiores caçam filhotes de pássaros, lagartixas e até pequenos mamíferos como camundongos; outras, como a aranha-pescadora, cujo nome já diz tudo, pescam pequenos peixes de água doce.
Por serem abundantes e encontrarem-se disseminadas pelo planeta é inevitável cruzarem nosso caminho quase todos os dias e, eventualmente, causarem algum dano à nossa saúde, já que para se defenderem usam as quelíceras ou pinças que, o mais das vezes contém veneno, se bem que em quantidades tão pequenas que dificilmente o dano torna-se sério.
Então ficamos assim, não é necessário adotar essas pequenas hóspedes que vivem nas paredes ou no jardim de nossa casa, como eu fazia quando criança dando-lhes moscas para comerem; tampouco transportá-las no bolso como se fossem animais de estimação um pouco exóticos; mas, vamos respeitá-las e deixar viverem suas vidas em paz, assim estaremos contribuindo para a harmonia da vida, a qual todos têm direito, entre os seres deste maltratado planeta. JAIR, Floripa, 07/02/09.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Água que te quero... Água!



Água: Use, mas não abuse...

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P.S.: (29-05-2010) - Voltei para deixar a data e o local das fotos. A primeira e a penúltima são de 2007; as cinco outras fotos são de 2008. Local:
A primeira foto e a penúltima são do Lago Paranoá, em Brasília. Tirei essas fotos em cima da Ponte JK, na passagem de pedestres.
A segunda e a última: fiz no Jardim Botânico de Brasília.
A terceira foi feita em uma chácara nos arredores de Goiânia.
A quarta é de um pequeno lago com plantas aquáticas, em uma nascente, perto de onde moro.
Quinta: Aquário de uma lanchonete de beira de estrada (Goiânia-Brasília).
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Como disse nos comentários, não é preciso ir longe para admirar o belo à nossa volta. Basta apenas saber ver e enxergar... 
A água, esse bem precioso, ainda está em todos os lugares! Água é Vida! Vamos usá-la sem desperdício? 
Um bom fim de semana!

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

O tubarão


Texto publicado em fevereiro de 2009 no Blog: www.jairclopes.blogspot.com

Existem em torno de 375 espécies de tubarões atualmente no planeta, destas, somente três ou quatro são realmente perigosas para seres humanos. Não que elas se alimentem, ou tenham preferência pela carne humana, não, apenas confundem em certas circunstâncias, um nadador, um surfista ou um náufrago com seu prato habitual de peixes ou focas.
O tubarão é um vencedor, há quatrocentos milhões de anos, portanto antes de existirem dinossauros, ele já navegava pelos mares e, se o homem não interferir, provavelmente continuará por outros tantos milhões.
Ao contrário da maioria dos peixes, o tubarão não tem esqueleto ósseo, ele é cartilaginoso, ou seja, tem cartilagens no lugar de ossos, essas mesmas cartilagens que ditam sentença de morte a muitos deles, porquanto existe uma falsa cultura que cartilagem de tubarão é remédio milagroso.
Pois é, existem tubarões de todos os tamanhos e de todos os tipos, o maior peixe do mundo, que atinge até vinte metros de comprimento e pode pesar doze toneladas é o Tubarão-baleia que se alimenta principalmente de plâncton, embora também coma regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas. Há, por outro lado, tubarões tão miúdos como os Cações-lixa que não chegam a um metro quando adultos e vivem em águas rasas se alimentando de tudo que encontram, e, os menores ainda, "Colcha-de-retalhos", atraentes bichinhos criados em aquários domésticos. Essas belas criaturas, grandes ou pequenas, esquisitas como a Arraia ou o Tubarão-martelo; belas como o Tubarão branco ou o Tubarão azul, são odiadas pelo que são, não pelo fazem ou podem fazer.
O cineasta Spielberg contribuiu tremendamente para esse ódio insano que se dedica a esse esqualo, lamentavelmente. A imagem de "assassino implacável" esconde o real fato de que estão sendo dizimados por um inimigo bem mais terrível, o homem.
Os tubarões tiveram suas populações drasticamente reduzidas neste último século e muitas espécies se encontram em situação de grande perigo. Mais de 30 espécies de tubarão estão em risco no Brasil (quase 40% das espécies presentes em nossa costa). No mundo, cerca de 100 milhões deles são capturados por ano, a maioria para a obtenção de cartilagem. Uma das práticas comuns da pesca predatória é arrancar as nadadeiras e devolver o animal vivo para o mar, onde ele afunda e agoniza até morrer.
A pele do tubarão tem dentes! Uma das características que define os tubarões é a presença de escamas semelhantes a dentes que cobrem sua pele e são denominadas de dentículos dérmicos. São estes dentículos que fazem com que a pele do tubarão pareça uma lixa. É a imitação dessa pele que resultou na criação de tecido empregado na roupa dos grandes nadadores, como Michael Phelps, o design da pele permite o deslocamento rápido pela água quase sem atrito.
O bicho teve milhões de anos para aperfeiçoar-se de tal forma que tanto a pele como os órgãos internos e até seus sensores termos-elétricos ao longo do corpo, são órgãos tremendamente sofisticados, sem falar de seu design hidrodinâmico perfeito. Aliás, tudo no tubarão tem a marca da sofisticação, por isso ele é um vencedor.
Mais uma vez, o ódio que o bicho homem dedica a esse animal não pode ser explicado racionalmente, só podemos admitir que por trás desse comportamento execrável do homo sapiens exista algo mais sutil, algo nebuloso como, por exemplo, inveja. O homem sente inveja do melhor, do elevado, do excelso, do vencedor enfim! JAIR, Floripa, 07/02/09.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Identificando Pássaros

Muitas vezes vemos pássaros e outros pequenos animais e não sabemos identificá-los. E como gostaríamos de saber seus nomes! Mas, como não somos biólogos e muito menos ornitólogos, ficamos sem saber como nomear essa ou aquela ave... Eu, pessoalmente, gosto de fotografar tudo de belo que a Natureza coloca ao nosso lado. Mas, infelizmente, pouco sei sobre a espécie e a família, por exemplo, dos pássaros que fotografo. E os nomes populares, variam de região para região? Vamos aprender juntos? Começamos hoje, neste blog coletivo, uma pesquisa permanente sobre identificação de pássaros e aves*. Envie a foto da ave que você gostaria de identificar para que algum amigo possa lhe ajudar! E, se você souber o nome de algum que aparecerá por aqui, deixe seu comentário, amigo/amiga! Amigos especializados no assunto - biólogos e, principalmente, ornitólogos..., por favor, deem uma mãozinha a este espaço de aprendizes!

Então, vamos começar? Veja as fotos e tente identificar os pequenos alados. Para facilitar, há números para cada fato.

1a-

1b-

2a-

2b-

3-

4a-

4b-


Agora é a sua vez!!! Envie seus comentários, sugestões e/ou fotos de outros pássaros ou aves, combinado?

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*Saiba a diferença entre pássaros e aves no post  Via Natureza 19: De Onde Veio Essa Pombinha? , publicado em agosto do ano passado, em nosso blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.

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domingo, 23 de maio de 2010

Lixo e civilização


Texto publicado em fevereiro de 2007 no Blog: www.jairclopes.blogspot.com

Nesta época de preocupação com a saúde do planeta, quando um prêmio Nobel da paz é concedido aos autores de trabalho voltado para a denúncia do aquecimento global causado pela “civilização”, cabe fazer alguma reflexão sobre nosso lixo. Pelas informações que temos a respeito de povos primitivos sabemos que o comportamento dessas tribos, clãs ou aldeias têm coisas em comum a respeito dos detritos produzidos por seus membros, todos procuram locais longe das fontes de água e alimentos para despejar seus dejetos.
Lembrando também que quanto menos “civilizada” é o a sociedade menos lixo produz. Assim, o primeiro mundo produz dezenas de vezes mais lixo doméstico que nós aqui do terceirão, sem contar que lixo industrial as sociedades menos “civilizadas” nada produzem, enquanto o mundo desenvolvido nem lugar tem mais para despejar seus resíduos químicos e atômicos.
É perfeitamente explicável por que o lixo das sociedades primitivas é menor, não existem embalagens, não é mesmo? O carinha come a fruta e o que resta é casca que ele às vezes come também, o homem urbano tem que se livrar dos invólucros de plástico, caixas de papelão, latas de alumínio ou ferro, garrafas de vidro, tecidos, borrachas de pneus e toda espécie de polímeros como isopor e teflon cujas macromoléculas levam milhares de anos para voltarem ao estado natural, isto é, para degradarem. As fezes do não civilizado são perfeitamente orgânicas, se desfazem e se incorporam à natureza bem rapidinho, ao contrário das nossas que contém milhares de produtos industrializados altamente poluentes e de duração quase perene.
Agora, lembrando um pouco a história, quando o homem começou a reunir-se em aglomerados urbanos chamados cidades, a concentração de muita gente num espaço limitado gerou o problema de como se livrar dos dejetos. Os romanos foram os primeiros a pensar na solução do problema, construíam instalações para se livrarem desse lixo, cavavam enormes buracos chamados “cloacas” para onde canais levavam as fezes e a água servida das residências, quando as cloacas enchiam escravos eram designados para limpá-las, ou seja, para retirar a matéria fecal e levá-la para bem longe da cidade, para uma espécie de aterro sanitário. O fato é que a poluição primitiva era quase inexistente e os aborígines, índios, silvícolas, selvagens ou nativos não tinham (e não têm ainda) o menor problema em “cagar no mato”, o lixo e a conseqüente poluição por ele gerada é assunto ligado exclusivamente à “civilização”, o que quer que essa infausta palavra queira dizer. JAIR, Floripa, 22/02/07.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mestra e Protetora






Mestra e Protetora
Almirante Águia

Sol de esturricada
Calor em escalada
Chuva esperada
Previsões encabuladas
Sacerdócio e resignação.

Memórias entrelaçadas
Nas caatingas dos sertões
Num tempo sem distancias
De juventude e esperanças
Pela prole e a bonança.

Um velhaco montador
Nem tão ruim criador
Uma égua pé dura
Branca de boa envergadura
Enchiqueirando as miúnças
Perto do sol se pôr.

Num dia de muita água
Atrás de criação ilhada
Repisando massapé
Devido à chuvarada
Olho aceso na estrada
Mas desatento na pisada.

Uma queda na vacilada
Espatifando riacho a dentro
Até a alma atolada
Depois de muito banho
Lama de uma semana
No umbigo bem guardada.

Muito feliz e rindo à toa
No meio do desmantelo
A Vida toda molhada
Os olhos num mar salgado
Espectando temporada boa.

Humildemente aceitando
A saudação dos brotos
Revelados a flor do chão
Acima nos altos galhos
Promessa de frutificação
Alimento é abolição.

O que a enxurrada leva
A terra trás de virada
Não há chuva “marvada”
Nem sol de esturricada
É tudo cabeça de gente
Distante da compreensão.

É grande a lida do homem
Uns iletrados sobreviventes
Sem técnicas ou bom saber
Fazendo tudo o que pode
Na agricultura subsistente.

Outros letrados imprudentes
Visam primeiramente o ouro
Julgam-se independentes
Intoxicam o ambiente
Em nome do querer ter.

Ambos não se entendem
Não respeitam a Natureza
Mãe zelosa e protetora
Lecionando todo dia
Enviando os seus sinais
Nos cimentos e nos currais.

Mãe fiel mantenedora
Tudo faz prá equilibrar
Grande lar é o seu corpo
Tudo tem para o sustento
E a nossa sina é devastar.
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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Três Marias, a flor




Texto publicado em fevereiro de 2009 no Blog: www.jairclopes.blogspot.com
Quase toda casa, praça, parque público, chácara ou sítio que se preze tem uma ou mais, como elemento botânico decorativo. A Buganvília, também conhecida por Três Marias ou Flor de papel, é uma belíssima falsa trepadeira (falsa porque as verdadeiras trepadeiras possuem gavinhas), da família das Nyctaginaceas cujas flores no verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas nos anos mais recentes podem facilmente encontrar-se outras cores desenvolvidas por seleção genética por botânicos de diversas partes do mundo.
O seu nome provém de Louis Antoine de Bougainville, Conde, capitão de navio, advogado, matemático e explorador, que se juntou à armada francesa por volta de 1760 no Canadá, onde viria a conhecer e a fazer amizade com Philibert Commerson, viajante e botânico francês que viajava a serviço da França e veio a descobrir esta planta no Brasil, precisamente na Ilha de Santa Catarina, onde esteve em 1763 e privou da companhia de Francisco Antonio Cardoso de Menezes e Souza, efêmero governador da então Capitania da Ilha de Santa Catarina.
Esta planta, extremamente comum na região, era conhecida por Três Marias por possuir três brácteas fundidas, ou folhas modificadas coloridas, - que lhe dão aquele aspecto tão atraente - normalmente confundidas com pétalas. Ao ser levada por Bugainville para a França, onde passou a ser cultivada em viveiros, a flor teve sua existência ligada ao Conde de tal forma que as pessoas passaram a chamá-la de Bungainville, nome hoje aportuguesado para Bunganvilia.
Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas, por não serem trepadeiras verdadeiras, podem também ser “domesticadas” em forma de arbustos, que se tornam árvores de médio porte, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem. As folhas têm o feitio de um coração e possuem uma cor verde escura. A variedade B. glabra atinge uma altura de três metros ou mais, tem folhas macias, menores e com menos espinhos enquanto que as folhas da B. spectablilis têm uma penugem no lado inferior. As flores verdadeiras são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos nas três brácteas coloridas. A B. glabra é uma trepadeira com troncos menos espinhosos e floresce intermitentemente durante toda a estação quente. A B. spectabilis cresce com grande vigor podendo atingir de seis a nove metros de altura, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático.
Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fazem dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística. Ao viajarmos pela Europa e até pela Ásia e vermos essas esplêndidas plantas, normalmente, não temos noção de estarmos diante de planta de origem genuinamente brasileira. Que fique registrado: Buganvília, Três Marias, Flor de Papel ou quaisquer outros nomes que possa ter essa planta, ela é tão BRASILEIRA quanto jabuticaba. JAIR, Floripa, 02/02/09.


Dançando no Fio*

Sou um lindo pássaro. Vou dançar ao som do vento só para você!


Gostou?????????

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Uma bom dia! 

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*Fotos e textos de minha autoria; esse post foi publicado pela primeira vez dia 11 de fevereiro de 2010, em nosso blog  Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Palmeira Macaúba

Post publicado dia 15 de outubro do ano passado no blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.Vamos rever o que encontrei e fotografei sobre a Palmeira Macaúba?

Hoje pessoas do mundo inteiro publicarão em seus blogs posts sobre o aquecimento de nosso planeta. É uma ação global denominada Blog Action Day. A pequena pesquisa abaixo sobre a Palmeira Macaúba é nossa contribuição para esta união de forças e de idéias.




A Palmeira Macaúba, nativa do Brasil, tem como nome científico Acrocomia aculeata. É também conhecida, de acordo com a região, pelos seguintes nomes: ciclete-de-boi, coco-baboso, coco-de-espinho, coquinho, bocaiúva, macauva, macajuba, macaíba, mocajá, mucajá, umbocaiuva...  Família das palmae. É encontrada em muitos estados brasileiros. Pode atingir até 20 metros de altura, sendo muito utilizada em paisagismo. O dado mais interessante é que suas raízes protegem o solo contra erosões.
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O fruto da macaúba - O nome popular ciclete-de-boi é porque seu pequeno coco possui uma polpa carnuda e um tanto pegajosa; é muito apreciado pelas crianças exatamente por isto, pois tem-se a sensação de se estar mascando ciclete. Uma outra curiosidade: seu fruto, o coquinho, demora de 13 a 14 semanas para amadurecer. Além do consumo in natura, sua farinha é usada na culinária para a fabricação das mais variadas guloseimas.
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Desmatamento e aquecimento global
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...Assim como outras plantas do Cerrado - e acho que do mundo - a macaúba vem sendo dizimada pelo avanço da urbanização. As cidades avançam mata a dentro e com isto muitas plantas vão, pouco a pouco, desaparecendo. Do mesmo modo que muitos animais, vítimas do desmatamento desmedido e da ganância do homem.
O desmatamento é um dos principais fatores que levam ao aquecimento global. Como revertê-lo? Este é o grande desafio de nosso século. Dias como o de hoje, em que estão sendo publicadas pesquisas e artigos sobre o aquecimento do planeta, podem contribuir e muito, para um esclarecimento maior sobre esse fator. Quem sabe, com pesquisas de estudiosos das mais variadas áreas, poderemos reverter esse processo?
Vamos torcer para que o mundo consiga conciliar aumento populacional com preservação ambiental. Ou, em um futuro não muito longínquo, seremos nós mesmos as principais vítimas de nossas ações impensadas, descontroladas e destruidoras!



Cachos de coquinhos da Macaúba
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Tronco espinhoso - Os pés de macaúba mais velhos possuem troncos mais espinhosos
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Aquecimento global, o grande desafio de nosso século.
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Terminamos o último parágrafo dizendo: Vamos torcer para que o mundo consiga conciliar aumento populacional com preservação ambiental. Ou, em um futuro não muito longínquo, seremos nós mesmos as principais vítimas de nossas ações impensadas, descontroladas e destruidoras!  Vamos ver o por quê dessa afirmação dando dois exemplo:

1- Em cidades do Centro Oeste podemos ver lotes cercados que ainda preservam algumas espécies de mata nativa. Estes das fotos estão com alguns pés de macaúba. Essas palmeiras permanecerão por aí, em seu lugar de origem, até o homem, 'proprietário da terra', desmatá-lo para a construção de mais uma casa... E assim, de lote em lote, vamos destruindo!
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Pés de Macaúba na 'fila da morte'
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2- Em um condomínio de Brasília, decidiu-se que suas duas grandes avenidas seriam arborizadas com pés de macaúba, planta nativa da região e muito abundante na área desse loteamento. Muitas mudas, que seriam arrancadas para a construção das casas, foram replantadas no canteiro central das avenidas. Mas, uma nova administração, sem a autorização dos condôminos e sem a mínima noção da importância da preservação de plantas nativas para, principalmente, a sustentação do solo, começou a arrancá-las. Sua intenção era substituí-las por uma outra palmeira, a Palmeira Imperial.* Segundo eles, a paisagem ficaria 'mais nobre'! Felizmente esse desatino foi barrado a tempo pelos moradores do condomínio, através de um movimento em prol da palmeira macaúba. Mas, muitos pés de macaúba já tinham sido destruídos. Vejam as fotos. Dá para notar a palmeira imperial entre os pés de Macaúba. Ou seja, ações de conscientização sobre a importância das matas nativas têm que estar entre as prioritárias da política ambiental.
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A Palmeira Imperial entre os pés de Macaúba
...

Sabemos que o desmatamento, ou, se preferirem, o desflorestamento das matas brasileiras, assim como dos demais países, alcançou um índice elevadíssimo. Só para se ter uma vaga idéia, de acordo com pesquisas de ONGs que se dedicam ao meio ambiente, "apenas 9% da Mata Atlântica sobrevive a cobertura original de 1500" (WWF, pesquisa de 2000).
Indústrias, queimadas, agricultura, pecuária, incêndios, além do inchaço das cidades, são os principais responsáveis pela crescente diminuição de matas nativas.
Não é por nada que costuma-se dizer que as florestas são os pulmões do mundo. Sem elas há um desequilíbrio da natureza. Um desequilíbrio que influencia o clima em mudança da Terra. Vamos pensar mais na saúde do planeta em que vivemos, com menos ganância e um olhar mais atento para nossas belezas naturais? Sem elas nossa própria beleza murchará, ou melhor, morrerá. E nossos filhos e netos, o que herdarão? Dinheiro não compra saúde e muito menos vida!
....
Resumindo, em nossa opinião, para a diminuição do aquecimento global, em relação ao desmatamento, precisamos de:
1- Estudos mais apurados e amplos sobre o aumento populacional e o não desmatamento. Como conciliá-los?
2- Políticas mais engajadas com o meio ambiente, gerando uma maior conscientização da população e, consequentemente, uma menor destruição da natureza.
...
Sabemos que o desmatamento é apenas um ítem no meio de tantos outros que geram o aquecimento da Terra. Mas, talvez, o mais importante deles!

Concluindo, pensamos que a sociedade e o governo de cada país devem repensar seus hábitos de vida e o modo de se relacionar com a natureza à sua volta!
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*A palmeira imperial, introduzida no Brasil pelo príncipe regente D. João VI, em 1809, não é nativa do Brasil, apesar de bem aclimatada em nossas terras.

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domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Para Sempre

"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho."

Carlos Drummond de Andrade

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pesquisa: Pau-Brasil

Pau-brasil: esta árvore da foto tem mais ou menos oito anos.*

Vamos pesquisar?

Iniciamos hoje nossa primeira pesquisa coletiva. Aliás, pesquisas vão estar sempre em pauta neste espaço. Queremos sua participação, amigo/amiga! Sim, você que se preocupa em preservar o lugar onde mora ou passeia, colabore com este espaço, com este cantinho de pesquisas. Sabe aquela praia, ou aquela cachoeira deliciosa, ou mesmo o rio ou córrego que você gosta? Seria tão bom ver o lugar que amamos sempre limpo e conservado, não é mesmo? Cuidando do meio ambiente de um modo geral, você estará deixando seu lugar preferido sempre lindo, com gosto de quero mais! Para você e todas as outras pessoas que vierem depois...Se você é estudante ou professor, saiba que gotaríamos muito de ter sua participação! Pronto para trabalhar? Comece pois a arregaçar as mangas, seja você seguidor ou não deste blog!

Vamos pesquisar? Escolhemos para esta primeira pesquisa a também primeira árvore que foi considerada extinta por excessos - tantos! - e da qual se originou o nome de nosso país: o pau-brasil! Vamos tentar saber um pouco mais sobre essa árvore tão cobiçada?  Por favor, pesquisem e enviem todo tipo de informação ao seu dispor. De livros, da Internet, dos professores... Se você tem o privilégio de ter alguma por perto, observe-a bem e nos envie seus comentários. Que pássaros gostam de fazer ninhos em sua bela copa? Há beija-flores? Há insetos amigos dessa árvore? Ou outras perguntas e/ou observações que você fizer!
Se queremos fotos? Muitas! Do tronco, das folhas e das flores! Não tem a menor importância se é de uma câmera simples ou mesmo de seu celular! O importante é você compartilhar com todos o que aprendeu sobre a nossa madeira cor de fogo. Um bom trabalho a todos nós!  

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*A árvore da foto está na calçada de uma vizinha, em frente de minha casa. Com o decorrer da pesquisa, postarei mais fotos. 

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sábado, 1 de maio de 2010

Onde estão as andorinhas?

Nos meus tempos de criança
O céu azul era escondido
Por nuvens fortes e pesadas
Raios e trovões na batucada.

Céu manchado de andorinhas
Em voos doidos, tresloucados
Linda mistura com outras aves
Piados, chiados por todo lado.

Vem crescendo o paredão
Vem chuva boa e abençoada
Gigantesca massa d'água
Que alvoroça a passarada.

Com olhos tristes de saudades
Incomodo-me em perguntar
Revoada antes da chuva
Ainda existe em algum lugar?

As andorinhas desapareceram
Assim também foram as matas
Esconderam-se do menino
Ou migraram na enxurrada?

Almirante Águia
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