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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Extrato do Bioma da Caatinga

A vida luta e resiste em qualquer lugar, toda espécie tem a própria capacidade adaptativa, até mesmo em íngremes rochedos, a vida se faz presente. Por menor que seja o ciclo, o objetivo é sempre o mesmo, a reprodução, manutenção da espécie.
Ao Fundo a Pedra de Itaberaba, um tipo de "Inselbergue" (do alemão Insel= Ilha e Berg= Montanha) são elevações isoladas sobre uma planura, muito comuns nas regiões semi-áridas do mundo.
Capim oportunista (ou parceiro?), pegando uma carona no substrato orgânico.

Uma enorme variedade de plantas sobrevivem nestes rochedos, chamadas de terófitas (plantas que tem ciclo curto de vida), na época desfavorável morrem, deixando sementes para um novo ciclo no próximo período favorável, em geral de acordo com as estações do ano. Exemplo desta condição, é o Cabeça-de-Frade, uma espécie de Melocactus. As sementes germinam sobre pequenas quantidades de restos orgânicos, até mesmo da própria planta.
 Fim de ciclo, semeação

Embora um primeiro olhar nesta imagem cause algum espanto, ao chegar no local, qualquer pessoa se impressiona com a quantidade de animais, insetos, pássaros e plantas que sobrevivem nestas rochas.

5 comentários:

JAIRCLOPES disse...

Gostei muito. É assim que a gente acaba conhecendo essas coisas fascinantes. Parabéns Almirante.

Luísa Nogueira disse...

Uma lição sobre a natureza! Aula ilustrada! Como eu, muitos não conheciam a Pedra de Itaberaba... Aprendi também sobre o Cabeça de Frade...

Jairo Cerqueira disse...

Que beleza de ilustração, Almirante. Uma postagem enriquecedora e que leva um 'praieiro'como eu, a respirar outros ares.
Um abraço.

Almirante Águia disse...

A diversidade é grandiosa em todo lugar, este local, a Pedra de Itaberaba, situa-se na BR 242, distante 30Km do centro da cidade, hoje é tombado pelo município. Vem sendo estudada por geológos, historiadores e outros especialistas. Possui uma história gravada em suas pedras por meio de pinturas rupestres, que são atribuidas aos indígenas (Maracás ou Paiaiás, que talvez sejam os mesmos), porém estudos realizados pela UFBA, indicam que as inscrições foram produzidas em tempo muito mais remoto, que antecedem as culturas indígenas. A dúvida gera inclusive disputas políticas, no afã de esclarecer qual fato é mais verdadeiro. Enquanto não se decidem, o abandono e o descaso tomam conta do lugar, que não recebe atenção do poder público, como parque histórico.

Vejam mais imagens nestes links, estou inserindo eles no post:
http://www.oeco.com.br/salada-verde/23223-dia-de-foto-pedra-de-itaberaba

http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/301345.jpg

http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/34668839.jpg

http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/16266298.jpg

Luísa Nogueira disse...

Obrigada por mais essas informações, Altair. As fotos são perfeitas, até parece que estamos vendo ao vivo. Amei aquela dos cactos com 'cabeça' vermelha!

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